[soundcloud id=’201814108′] 3. Leia Lucas 9:1-6 e Mateus 10:5-15. Que verdades espirituais podemos aprender com esses versos a respeito da maneira como Jesus chamou esses homens?
Lucas descreveu o comissionamento dos apóstolos como um processo de três etapas. Primeiro, Jesus os “reuniu” (Lc 9:1, NVI), isto é, chamou-os para que estivessem juntos. O verbo “chamar”, ou o substantivo “chamado”, é tão vital para a missão cristã quanto para o vocabulário cristão. Antes que ele possa se tornar um termo teológico, precisa se tornar uma experiência pessoal. Os apóstolos precisaram ouvir Aquele que os chamava, ir a Ele e ficar juntos. Tanto a obediência Àquele que chama como a entrega de tudo a Ele são necessárias para se experimentar a unidade que é essencial para o sucesso da missão.
Em segundo lugar, Jesus “deu-lhes poder e autoridade”. Jesus nunca envia Seus emissários de mãos vazias. Ele também não espera que sejamos Seus representantes em nossa própria força. Nossa educação, cultura, status, riqueza ou inteligência
são impotentes para realizar Sua missão. É Cristo quem prepara, qualifica e capacita.
A palavra grega para “poder” é dynamis, da qual derivamos “dínamo”, uma fonte de luz, e “dinamite”, uma fonte de energia que pode cavar um túnel numa montanha. O poder e a autoridade que Jesus dá é suficiente para esmagar o diabo e derrotar seus propósitos. Jesus é nosso poder. “Colaborando a vontade do homem com a de Deus, ela se torna onipotente. Tudo que deve ser feito a Seu mando pode ser cumprido por Seu poder. Todas as Suas ordens são promessas habilitadoras” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 333).
Em terceiro lugar, Jesus “os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos” (Lc 9:2). A pregação e a cura vão juntas, e a missão dos discípulos é restaurar integralmente a pessoa: corpo, mente e alma. O pecado e Satanás subjugaram
todo o ser, e a pessoa toda precisa ser colocada sob o poder santificador de Jesus.
A vida de discipulado pode ser mantida somente quando é inteiramente entregue a Cristo, sem nada que se interponha. Nem ouro nem prata, nem pai nem mãe, nem esposa nem filho, nem vida nem morte, nem as circunstâncias de hoje nem as emergências do amanhã podem se interpor entre o discípulo e Cristo.
O que realmente importa é Cristo, Seu reino e o testemunho que deve ser dado a um mundo perdido.
“Nada leveis para o caminho” (Lc 9:3). Que princípio ali expresso é importante compreendermos e experimentarmos por nós mesmos?
Lição Adventista Escola Sabatina para Adultos Q2 2015 «O Evangelho de Lucas» Lição 4 – O Chamado para o Discipulado